sexta-feira, 9 de julho de 2010

Holanda X Espanha



Quem vencerá a Copa pela primeira vez?

O mundo todo irá parar para assistir à final da Copa de 2010, na África do Sul, entre Holanda e Espanha, no dia 11 de julho, às 15h30 (horário de Brasília). As duas seleções nunca conquistaram o Campeonato Mundial de Futebol, sendo que os holandeses perderam duas decisões: em 1974, para a Alemanha, e 1978, contra a Argentina. Os espanhóis, debutantes em finais de Mundial, não querem deixar o título escapar.

Pouquíssimas pessoas acreditavam numa decisão entre os dois países. Apesar de a “Fúria” ter chegado à África com o status de atual campeã europeia, a crítica especializada não levava fé na força do time de Vicente Del Bosque, muito pelos repetidos fracassos da Espanha na história das Copas.

Já a “Laranja Mecânica”, mesmo com os 2 anos de invencibilidade, sempre deixou a todos com um pé atrás, pois é reconhecida por não se impor nos momentos decisivos, apesar de seu bom futebol. Nos dois Mundiais em que terminou como vice, a Holanda era superior. Quem não se lembra do “Carrossel” de 1974, que contava com Cruyff, Neskeens, Rensenbrink e Krol, “regido” pelo lendário Rinus Michels?

As duas seleções chegam em franca ascensão à final. Embalados depois da grande vitória sobre o Brasil, nas quartas de final, os holandeses não tiveram dificuldades para superar o Uruguai na semifinal, por 3 a 2, apesar da cochilada no fim da partida. Depois do tropeço diante da Suíça, na estreia, os espanhóis, contando com a pontaria afiada do artilheiro David Villa, despacharam todos os seus adversários até o momento, inclusive a favoritíssima Alemanha, que havia aplicado uma goleada de 4 a 0 na badalada Argentina.

Em uma Copa em que as camisas mais tradicionais não pesaram como de costume, um novo país entrará para o seleto hall dos campeões mundiais. Espanha e Holanda chegaram à final por conta do equilíbrio de suas formações. Do goleiro ao centroavante, as duas equipes contam com grandes jogadores, sendo que alguns podem ser considerados craques, como Iniesta, Xavi e Villa (Espanha), além de Robben e Sneijder (Holanda).

A Seleção Brasileira, com sua defesa forte e ataque inoperante, assim como em 2006, se despediu cedo, mas não deixou saudade. Do grupo farrista e descompromissado de 4 anos atrás para a ditadura de 2010, a única diferença é com relação aos extremos: a “colônia de férias de Ronaldo Fenômeno e Cia.” e o “exército do general Dunga”. Faltou justamente equilíbrio, o que espanhóis e holandeses têm de sobra. Inclusive, no que diz respeito ao controle emocional.