No passado quando éramos crianças estudávamos a tabuada, assistíamos aulas com o pó do giz no quadro negro. Aprendíamos a pegar no lápis e escrever o nome em manuscrito com ajuda de alguém. Havia muito mais o trabalho das mãos da professora e contava ativamente com esforço do aluno, que se perdesse a aula deveria recorrer ao caderno do colega, cheio de ‘orelhas de burro’ e as marcas do lápis furando a folha. Assim foi um pouco da educação na infância, eu diria antes dos anos 90. Hoje se vê claramente os '' abusos'' da tecnologia que tornam mais preguiçosos o ser humano especialmente os em desenvolvimento.
É incontestável, é claro, os avanços que a tecnologia trouxe e poderá trazer para o nosso país. No entanto se analisarmos, por exemplo, as substituições das aulas ativas pelas passivas em que o aluno pode estudar a distancia sem contato físico com outros alunos e professores, teremos uma capacidade remota de aprendizagem do docente. O computador é outro meio de informação, mas não pode ser tido como meio de formação. Os textos expostos na web nem sempre são fontes seguras de informação.
Devemos ficar atentos ao desenvolvimento de nossas crianças em meio ao crescente e revolucionário mundo digital. É necessário um acompanhamento e controle no uso de equipamentos digitais. Temos que avançar com as novas ferramentas tecnológicas, mas sem perder a essência real do que é a educação, preservando assim as nossas gerações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário